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1.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(2): 88-96, mar.-abr. 2016. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-831098

ABSTRACT

Fundamentos: Estudos mostram o aumento da circunferência abdominal como indicador relevante de riscocardiovascular (RCV) aumentado.Objetivo: Identificar alterações cardíacas estruturais e funcionais em mulheres hipertensas não diabéticas comobesidade abdominal (OA). Métodos: Estudo transversal com 120 mulheres hipertensas, de 40-65 anos, estratificadas em: grupo sem obesidadeabdominal (SOA, n=42) e com obesidade abdominal (COA, n=78), sendo circunferência abdominal < ou ≥88 cm, respectivamente. Realizou-se avaliação clínica, exames bioquímicos, ecoDopplercardiograma e ultrassonografia de carótida.Resultados: A média de idade foi 53±1 anos nos grupos. A pressão arterial (PA) sistólica, embora maior no grupo COA, não atingiu significância estatística (145±2mmHg vs. 140±2mmHg, p=0,098). Grupo COA apresentou maiorPA diastólica (90±1mmHg vs. 85±1mmHg, p <0,05), maior número de critérios (3,1±0,1 vs. 1,4±0,1, p<0,001) e prevalência de síndrome metabólica (62,8% vs. 11,9%, p<0,001). Apesar de glicemias normais, pacientes COA apresentaram índices mais altos de HOMA-IR (2,62±0,22 vs. 1,61±0,17 p<0,01) e HOMA-beta (358±57 vs. 200±22, p<0,05). Na avaliação ecocardiográfica, a função sistólica foi semelhante nos grupos, mas o grupo COA apresentou evidências de disfunção diastólica pelo Doppler tissular e prevalência maior de hipertrofia ventricular esquerda (29,2% vs. 2,4%), sem diferença entre a espessura médio-intimal da carótida.Conclusões: Nesta amostra de hipertensas não diabéticas, a obesidade abdominal foi associada com maiores níveis de pressão arterial diastólica, redução da sensibilidade à insulina e alterações cardíacas, especialmente hipertrofia ventricular esquerda e disfunção diastólica. Contudo, não houve evidência de aterosclerose carotídea subclínica nas hipertensas com e sem obesidade abdominal.


Background: Studies show increased waist circumference as a relevant indicator of increased cardiovascular risk (CVR). Objective: To identify structural and functional cardiac abnormalities in nondiabetic hypertensive women with abdominal obesity (AO). Methods: Cross-sectional study with 120 hypertensive women, aged 40-65, stratified into: group with no abdominal obesity (NAO,n=42) and with abdominal obesity (QAO, n=78), and waist circumference < or ≥88cm, respectively. Clinical evaluation, biochemical tests, Doppler echocardiography and carotid ultrasound were conducted. Results: Average age was 53±1 in the groups. Although the systolic blood pressure (BP) was higher in the WAO group, it did not reach statistical significance (145±2mmHg vs. 140±2mmHg, p=0.098). The WAO group had higher diastolic BP (90±1mmHg vs. 85±1mmHg, p<0.05), greater number of criteria (3.1±0.1 vs. 1.4±0.1, p<0.001) and prevalence of metabolic syndrome (62.8% vs.11.9%; p<0.001). Despite normal blood glucose levels, WAO patients had higher HOMA-IR levels (2.62±0.22 vs. 1.61±0.17 p<0.01) and HOMA-beta levels (358±57 vs. 200±22, p<0.05). In the echocardiographic evaluation, systolic function was similar in bothgroups, but the WAO group presented evidence of diastolic dysfunction by tissue Doppler and higher prevalence of left ventricular hypertrophy (29.2% vs. 2.4%), with no difference between the carotid artery intima-media thickness.Conclusions: In this sample of nondiabetic hypertensive women, abdominal obesity was associated with higher levels of diastolic blood pressure, reduced insulin sensitivity and cardiac issues, especially left ventricular hypertrophy and diastolic dysfunction.However, there was no evidence of subclinical carotid atherosclerosis in hypertensive patients with and without abdominal obesity.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Hypertension , Metabolic Syndrome , Obesity, Abdominal , Women , Abdominal Circumference , Arterial Pressure , Cross-Sectional Studies , Ventricular Dysfunction, Left/complications , Ventricular Dysfunction, Left/diagnosis , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Echocardiography/methods , Prevalence , Prognosis , Data Interpretation, Statistical
2.
RBM rev. bras. med ; 68(1/2)jan.-fev. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621000

ABSTRACT

Hipertensão arterial é uma condição altamente prevalente na população ocidental, chegando em torno de 30% no nosso país. O diagnóstico é clínico, mas exames complementares são importantes para a estimativa do risco cardiovascular, de lesão de órgãos-alvo e para a identificação de outras condições associadas. O objetivo principal do tratamento anti-hipertensivo é a redução da morbimortalidade cardiovascular através da redução da pressão arterial e controle dos fatores de risco associados. Uma alimentação saudável com base nos princípios do plano alimentar DASH (Diet Approach to Stop Hypertension), especialmente quando associada a um consumo restrito de sódio, é capaz de reduzir os níveis da pressão arterial. Até o momento não parece haver nenhuma clara superioridade de uma classe específica de anti-hipertensivo. A maioria dos pacientes precisará de mais de uma droga para o controle adequado da pressão arterial. A combinação de drogas em doses fixas tem sido reconhecida como uma alternativa para a menor ocorrência de efeitos colaterais e maior aderência ao tratamento, resultando no melhor controle dos níveis pressóricos.

3.
Rev. SOCERJ ; 21(4): 205-211, jul.-ago. 2008. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-500175

ABSTRACT

Fundamentos: É indispensável o conhecimento dos principais fatores de risco que contribuem para o surgimento da síndrome metabólica(SM), destacando-se a composição do plano alimentar. Objetivo: Analisar o consumo alimentar, quantitativo e qualitativo, de hipertensos com e sem SM atendidos em um hospital universitário. Métodos: Noventa e quatro pacientes hipertensos foram sequencialmente selecionados e estratificados em dois grupos , conforme a presença ou não de SM , de acordo com os critérios preconizados pela I Diretriz Brasileira para SM. Foram avaliados parâmetros clínicos, antropométricos, nutricionais e laboratoriais. Resultados: Os grupos foram homogênios em relação à idade (58,1 +- 9,8 vs 57,6 +- 8,7 anos). O grupo com SM (n=60) apresentou média da pressão arterial diastólica significativamente maior (94,7 +-8,7mmHg vs 90,6 +- 9,7mmHg, p >0,05) em relação ao grupo sem SM (n=34). A recomendação quantitativa para macronutrientes foi atingida, porém a qualitataiva apresentou excessos importantes...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Hypertension/complications , Hypertension/diagnosis , Nutrition Assessment , Risk Factors
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